Bonito (MS): O lixo, o homem e as sacolas

Embora a palavra lixo pode causar repulsa ao ser pronunciada, não somente ela, como seu significado, tem estado conectado ao ser humano. Aliás, o lixo é produto humano.

Se não modificássemos o mundo ao nosso redor, não produzíamos nossos confortos, nem tampouco, o lixo, mas o fato é que o fazemos, assim temos o próprio, ou seja, o lixo por herança.
O ser humano é tão íntimo de suas criações, como o tema que estamos falando, que não bastasse, alguns de nós procurar alguns objetos para revenda, ou uso pessoal, que até mesmo come o tal. E não apenas isso, como fixar residência encima do mesmo, como vimos em Niterói (RJ) no último mês, com mais de 200 mortos.

Já que o lixo é produto inevitável, torna-se necessário que ele seja pauta em nossas assembleias, para encontrar as melhores formas de amenizar o seu impacto, mesmo que não se tenha a tecnologia e orçamento para o ideal, ao menos vamos planejando o caminho que nossos descendentes de seguir.

Recentemente um supermercado em Bonito (MS) colocou dentre seus produtos, sacolas feitas a partir de garrafas PET, no intuito das pessoas utilizarem menos as sacolas plásticas para levarem suas compras. O supermercado ainda oferece um cupom para concorrer a prêmios.

Atitude louvável, tendo em vista oferecer a oportunidade aos seus clientes de organizarem melhor suas compras, como transportá-las, ao menos consumindo menos plásticos.

No entanto há ainda muitas pessoas que estão criticando, dizendo que isso é uma forma da empresa ganhar mais dinheiro com a venda das tais “sacolas PET”, além de economizar com as sacolas plásticas. E ainda tais “críticos” dizem que reaproveitam as sacolas plásticas como sacola para lixo e, sem elas, terão que gastar mais, comprando sacolas para esse fim.

A empresa em questão está cumprindo a responsabilidade social em buscar a menor produção de lixo, através de uma simples ideia, já aplicada em cidades como Curitiba (PR). Podemos procurar produzir menos lixo e precisar menos de sacolas plásticas, além disso, sempre levamos mais sacolas do que nossa capacidade de reaproveitá-las como “saquinhos de lixo”.

Ao supermercado que tomou a iniciativa, deixe que critiquem, pois criticam e continuam comprando. Vale a dica de orientar os funcionários de respeitosamente incentivarem um menos uso das sacolas plásticas e quando receberem a crítica de que a empresa está sendo mesquinha, forneçam as sacolas plásticas. Os clientes aprenderão pelas atitudes.

Fonte: Assessoria – www.guiadeturismo.tur.br

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